Susan Boyle tem 47 anos e foi em uma das eliminatorias do Britain´s got Talent, o American Idol da Inglaterra. Ela não tem o estereótipo de Kelly Clarkson como se pode ver, e todos apostavam que ela seria mais um daqueles participantes sem talento que se inscrevem e acabam caindo no youtube por conta de sua performance ruim. Mas Susan provou exatamente o contrário; ela tem voz - e que voz! O mais engraçado é ver a cara embascacada do Simon Cowell, um dos três jurados do programa. Ele é o que mais sacaneia os participantes, e dessa vez não tinha nada para criticar na Susan.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Susan Boyle ela mostrou que é capaz de fazer a diferença!
Susan Boyle tem 47 anos e foi em uma das eliminatorias do Britain´s got Talent, o American Idol da Inglaterra. Ela não tem o estereótipo de Kelly Clarkson como se pode ver, e todos apostavam que ela seria mais um daqueles participantes sem talento que se inscrevem e acabam caindo no youtube por conta de sua performance ruim. Mas Susan provou exatamente o contrário; ela tem voz - e que voz! O mais engraçado é ver a cara embascacada do Simon Cowell, um dos três jurados do programa. Ele é o que mais sacaneia os participantes, e dessa vez não tinha nada para criticar na Susan.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Entrevista: Banda Baratazul!
ADRIANO AMENDOLA (Drico), Vocalista da banda Baratazul, compartilha com a galera da Jukebox, um pouco dos seus conceitos e pensamentos, e fala um pouco da banda, numa simples entrevista do blog. A banda Baratazul é formada por músicos que buscam unir suas influências musicais com o objetivo de criar um som diferenciado, que agrade ouvintes de diferentes idades, sem o compromisso de adequar-se a qualquer tendência de mercado.
JAZY - Primeiramente gostaria de perguntar, como surgiu a banda, qual foi e a idéia que tiveram como inspiração?
DRICO - Eu não fazia parte da banda ainda nessa época, mas sei que ela surgiu em meados de 2002 e tinha 6 integrantes. A idéia inicial era trabalhar com músicas próprias sob influência da Soul e Black Music, principalmente Tim Maia e Ed Motta, e fazer um som pop no estilo J. Quest. Mas o tempo foi passando, necessidades foram surgindo e mudamos várias vezes de foco. Foi só no ano passado que voltamos a trabalhar em cima de composições próprias, foi quando a banda adotou o nome Baratazul e novas influências, novas idéias, tudo novo.
JAZY - Olhando a sua carreira, seus altos e baixos, você tem algum arrependimento?
DRICO - Sim. Poderia ter sido menos egoísta algumas vezes, mas agente vai aprendendo, todo vocalista tende a ser um pouco mais egocêntrico que os outros integrantes por estar na frente do palco.
JAZY - Você sendo jovem, o que acha dessa nova geração de ícones musicais comercializados como sexualmente?
DRICO - Eu não acho que seja nenhuma novidade, principalmente aqui no Brasil, e se o teor sexual das músicas se tornou tão explícito, é porque o jovem se identifica e consume esses artistas. É claro que existe uma parcela de culpa das rádios e veículos de comunicação que fazem uma publicidade imensa em cima levando muita gente à acreditar que eles são legais. Mesmo assim, cabe ao povo consumir algo mais construtivo, mas em se tratando de música é complicado falar que nossa geração tem mal-gosto, porque o gosto é muito relativo. O que é preocupante na atual situação é a falta de conteúdo, porque a música deve ou pelo menos deveria refletir o pensamento de uma geração e não acredito que nossos jovens só pensem
DRICO - Tudo vai depender do que fizermos agora, em certo ponto, sou otimista: pela necessidade usaremos de forma mais responsável nossos recursos, muitos tabus serão discutidos, teremos mais informação à mão de forma rápida e barata. Tudo isso é óbvio, porém não tenho muita esperança em relação a paz e a justiça. Acho que os donos do mundo ainda estão preocupados demais com os ganhos para pensar moralmente, por isso em poucos momentos a história foi feita através da paz e da tolerância. Estamos passando por um momento de transição na história e o que virá será resultado da atual crise econômica. É um momento de reflexão, pois nunca tivemos tanta consciência de nossos erros, que isso traga bons frutos. O homem ainda precisa reconhecer que a evolução tecnológica não vai melhorar o mundo se os seus ideais não evoluírem também!
JAZY - Já cometeu algum erro, durante um show?qual?
DRICO - Muitos precisam comentar? (rsrsrsrs!) O público geralmente não percebe. O mais engraçado aconteceu num show
JAZY - Vocês já ganharam quantos festivais?
DRICO - Começamos participar de festivais há alguns meses, mesmo assim já levamos o 3º lugar em Passos - MG, e o 4º lugar no Fun Music, que tinha 498 bandas inscritas. Ainda estamos nos preparando para os festivais deste ano, porque a maior parte acontece no 2º semestre.
JAZY - Com quem a banda já tocou ou gostara de cantar?
DRICO - Já abrimos o show dos Titãs, Nx Zero e da Simone. Eu particularmente gostaria de tocar com muita gente, apesar da maioria já ter morrido a muito tempo de overdose ou em circunstâncias suspeitas.
JAZY - Você escreve musicas? O que mais te inspira?
DRICO - Sim. Uso a música como uma forma de desabafo, de falar aquilo que penso seja para divertir ou para ajudar as pessoas ou para falar de sentimentos. Ouvir artistas como os novos baianos e a Legião Urbana aqui no Brasil ou os Beatles, Rolling Stones e toda galera de Woodstock me inspira muito, porque foram artistas que sonharam e acreditaram na música como ferramenta de formação cultural e não apenas como mais uma mercadoria nesse mundo já tão consumista. A música é uma arte e a arte tem que falar, tem que cutucar na ferida.
JAZY - Fale um pouco dos seus amigos de trabalho (integrantes da banda)?
DRICO - Leandro (Leka): divide os vocais comigo e foi com ele que aprendi muito em relação ao trabalho profissional do músico e sobre a imposição da voz. Também temos uma parceria em relação às músicas e busco ter sempre a opinião dele nas melodias e letras, porque nossas idéias sempre acabam se completando.
César: é meu primo e baixista da banda, por ser publicitário é sempre ele quem organiza nossos materiais para divulgação e quem acaba definindo muito de como a banda deve se apresentar.
Fernando: é baterista formado em música pela USC. É o único com formação específica na área, o que soma muito pra gente. Uma coisa que é fundamental é que ele sabe a hora certa de "soltar o braço", a maioria dos bateristas peca nisso.
Eduardo: é nosso guitarrista e mais jovem integrante, ele sempre ajuda agente a ficar ligado no que está rolando de mais novo e também a atrair o público mais jovem.
A Jukebox agradece pela sua entrevista,e deseja sucesso sempre, pois a banda de vocês merecem muito mais, pelo esforço, pelo carisma.
abraços!
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/baratazul/
Por Jaziel Theodolino.