segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Voltaremos em Breve.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Adeus ao rei do pop



Michael Jackson, considerado o Rei do Pop, morreu na tarde desta quinta-feira (25/06) após sofrer parada cardíaca e ser levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles. O cantor de 50 anos não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa e deu entrada no hospital em estado de coma.


Michael Jackson foi um ícone de gerações. Seu sucesso atingiu o céu, sua carreira baixou ao inferno, sua vida nunca foi na Terra, e agora 

morto, desapareceu para sempre. Nascido em Gary, nos EUA, começou a cantar com 5 anos como líder do Jackson 5 (lê-se diéquisson faive).

Entretanto não iremos relembrar sua vida, sua vida de Britney Spears macho, iremos falar da sua morte. Michael Jackson morreu de repente, ninguém esperava, Michael Jackson para sempre será um exemplo de como não se deve levar a vida. Um grande papel.




Essa é uma data que vai ficar marcada no coração de cada brasileiro, que perde um dos maiores astros domundo Michael, ele que era querido por todos, morreu e  deixou o mundo emocionado.



Por volta do meio-dia de ontem, Michael Jackson foi levado de sua casa por paramédicos ao Hospital da Universidade de Los Angeles, onde a equipe médica tentou ressucitá-lo por mais de uma hora, segundo seu irmão, Jermaine Jackson. O cantor faleceu oficialmente às 14h30min(18h30min no horário de Brasília). Com informações do site Ego.








TODOS NÓS DEVEMOS NOS LEMBRAR DE MICHAEL, COMO UM GRANDE SER BARALHADOR, QUE SOFREU COM DOENÇAS E INJUSTIÇAS EM SUA VIDA, MAS NUNCA DEIXOU DE LUTAR PARA CONSEGUIR TUDO O QUE QUERIA. ESSE ICONE DA MUSICA POP, SE FOI, MAS SUAS CANSÕES E SUAMARCA VAI PERMANECER NO CORAÇÃO CADA UM DOS SERES HUMANOS...

HOMENAGEM DA JUBEBOX PARA MICHAEL JACKSON.

POR JAZIEL THEODOLINO

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Os meninos de Mirassol.


Formada em 2002 na cidade de Mirassol, interior de São Paulo, a Banda Derrama vem sendo sinônimo de diversão e grandes shows. O repertório diferenciado e um show cuja maior característica é a interação e a qualidade musical consagrou esse trabalho, que continua crescendo dentro do cenário Pop Rock das regiões onde se apresenta. A banda formada por 6 integrantes, conta com um repertório de músicas nacionais e internacionais de artistas consagrados, com uma interpretação de alto nível, além de suas próprias músicas. O novo projeto da Banda é o lançamento do seu 1° álbum, onde estarão reunidas as músicas de “singles” já lançados, e músicas inéditas. A conscientização sobre o meio ambiente também está caracterizada nesse álbum, que conta com a faixa “Aquecimento Global”, música composta pela banda que aborda esse tema. A faixa Mil Perguntas já vem sendo sucesso nos meios de divulgação como: Orkut, Youtube e já em algumas emissoras de rádio da região de São José do Rio Preto-SP, que diariamente recebem pedidos da música. A aceitação do público referente ao trabalho da banda, está demonstrada através de comunidades virtuais, sempre movimentadas e com novos integrantes a cada dia, tendo assim, o público, um papel fundamental no crescimento, divulgação e no sucesso da banda.


POR JAZIEL THEODOLINO

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Robbie e Justin na disputa para interpretar The Voice ::

Por: Marcella

O diretor Martin Scorsese fará um filme sobre a vida de Frank Sinatra e já começaram as apostas sobre quem será o escolhido para interpretar "A Voz" no cinema.

Abaixo, os preferidos:

• Leonardo DiCaprio
• Jhonny Depp
• Matt Damon
• James Marsden
• Ewan Macgregor
• Patrick Wilson
• Justin Timberlake
• Robbie Williams
• Adam Lambert
• Michael Buble



sábado, 23 de maio de 2009

♪ American Idol: Adam e KISS juntos ♪

Por: Marcella
A banda americana, que recentemente esteve no Brasil, KISS, fez uma participação especial no programa American Idol desta semana, na final disputada por Adam Lambert e Kris Allen.

Gene, Paul, Tommy e Eric tocaram clássicos como “Detroit Rock City” e “Rock’n’Roll All Night” após Adam cantar impecavelmente bem a balada “Beth”, composta por Peter Criss, ex-baterista da banda.
O programa American Idol, exibido na última quarta-feira, foi assistido por mais de 28,8 milhões de pessoas, atingindo uma de suas maiores audiências desde o ínicio.

Paul Stanley, guitarrista e vocalista da banda, que também pinta, numa entrevista concedida à NBC Philadelphia, disse que o novo álbum do KISS, inédito após 10 anos, será finalizado em duas semanas.

"Estamos há aproximadamente duas semanas da conclusão do nosso novo álbum, o primeiro álbum em 10 anos. Trará o som clássico da banda, de volta às nossas raízes. Nós estamos muito entusiasmados com isto, e vocês ficarão também. Após a gravação seguiremos com uma turnê clássica do Kiss - voando pelo palco, com explosões, tudo que vocês querem ver. Quando você investe muito dinheiro na compra do ingresso, você deve saber para onde esse dinheiro está indo. E quando você vem assistir nosso show, é como ver o Super-Homem no circo.", disse Stanley.

♪ Morto Pela Escola. ♪

Por: Vinicius Aliprandino
Morto Pela escola é uma banda de hardcore de Vitória, Espírito Santo.
A banda iniciou suas atividades em 2004 e possui uma demo de 2005 e um Split com a banda Naifa de 2008. Sua formação atual conta com: Alex (Vocal), Renzo (Guitarra), Léo Aranha (Bateria) e Raphael (Baixo).
Para quem curte um hardcore veloz é uma ótima opção.

♪ Amy Winehouse cancela show em Londres. ♪

Por: Marcella.

"Amy quer pedir desculpas a seus fãs que compraram ingressos para o show", disse a gravadora, sem explicar a razão do cancelamento do show que a cantora Amy Winehouse faria em Londres para celebrar o aniversário de seu selo de discos.

No início do mês, a cantora abandonou um concerto de jazz que estava fazendo em Santa Lucia, decepcionando seus fãs pela primeira vez após retornar aos palcos.

Amy Winehouse, que luta contra uma forte dependência de drogas, parecia ter esquecido as letras das canções e disse à platéia que estava entediada. Saiu xingando todo mundo, e recusou-se a voltar, causando indignação nos jornalistas, que, obviamente, noticiaram tudo de forma cruel, esquecendo que Amy mal havia voltado de um período no Caribe, onde foi se tratar, e que também estava enfrentando o divórcio com seu marido, Blake Fielder-Civil.


No início desta semana, ela foi levada a um hospital em Santa Lucia, onde está trabalhando na produção de seu terceiro álbum, queixando-se de dores no peito, disse um porta-voz ao jornal Daily Mirror.

No concerto em Londres também está prevista a participação da banda de reggae jamaicana Toots and The Maytals.

♪ Michael Jackson: O retorno e o câncer. ♪

Por: Marcella

O retorno do astro pop Michael Jackson aos palcos parece que ainda vai demorar para acontecer. O cantor, que havia agendado o ínicio de sua turnê para o dia 8 de julho, adiou para o dia 13, fazendo com que os boatos de que estaria com câncer de pele se tornassem ainda mais fortes.

Sua apresentação, em Londres, na O2 Arena, é a primeira de cinqüenta, decorrente da vontade de Jackson de comemorar seus 50 anos e os 25 de Thriller, álbum mais vendido da história da música e de sua autoria.

Michael teve uma carreira de altos e baixos, porém, sua reputação foi arruinada ao se envolver com escândalos de pedofilia. Testemunhas que afirmaram que os filhos foram abusados em Neverland (pequeno “império” que Jackson possuía e vendeu para pagar suas contas) falaram em vão, uma vez que ele foi inocentado, mas esse foi o começo de sua ruína.

Vindo de dificuldades financeiras, Michael Jackson prometeu fazer bons shows em seu retorno, e insiste em dizer que os fará, ainda que, diariamente, esteja freqüentando uma clínica de combate ao câncer de pele na Califórnia. Jackson foi visto com uma sacola que dizia “doenças da pele e câncer de pele”.

Os fãs do cantor discutem o quão verdadeiro é esse boato, nos blogs da Editora Abril, onde a matéria foi inicialmente publicada, vinda do jornal The Sun. Alguns dizem que é montagem a foto da sacola, outros colocam novamente em discussão o fato de “Jackson renegar a própria raça”, e, finalmente, outros acreditam que ele esteja mesmo doente e apenas não quer assumir o problema para não se apavorar, mesmo tendo motivos para tal.

Antes, o suposto atentado ao pudor. Agora, uma doença e o começo de sua ruína.

♪ Sobre o apoio da cena. ♪

Por: Vinicius Aliprandino

Nos últimos anos, o Hardcore vem perdendo muitas de suas bandas. Isso é algo que realmente preocupa e também necessita de uma explicação.Como exemplos podemos citar Noção de Nada , Deluxe Trio, Street Bulldogs. Claro que bandas novas surgem de tempos e tempos, mas nem todas essas bandas são a verdadeira cena. Grande parte delas estão mais preocupadas em vender e fazer sucesso do que em tocar aquilo que gosta, sem visar dinheiro e na luta por um ideal. Claro que não podemos deixar de citar bandas novas e com um hardcore sincero, como Faina (CE), Plastic Fire (RJ), Morto Pela Escola (ES), Auria (ES), Índex (SP) e algumas que já estão a mais tempo na cena e ainda com muito gás, como é o caso de Nitrominds, Confronto, Colligere, Good Intentions, Cólera, Dead Fish, Mukeka Di Rato e Gritando HC. No caso do Dead Fish, por exemplo, temos o novo álbum da banda, Contra todos, que nos faz lembrar os álbuns antigos mas também sem cair na mesmice. Então já que temos essas bandas na ativa e com força total, precisamos saber dar o apoio a cena, não basta apenas ouvir, é necessário ir aos shows, ver o que essas bandas tem pra falar. Outro aspecto importante que é bastante comum nos shows da cena, é o fato de o publico dessas bandas frequentarem os shows apenas quando alguma das grandes e já consagradas pela cena estão tocando.

Quando o show é apenas de bandas pequenas e mais novas o publico é menor, isso é até normal, mas algumas vezes chega a ser desanimadora a tamanha falta de apoio que essas bandas recebem dos membros de sua cena. Em outras vezes acontece em as bandas precisarem de vender ingressos em troca de terem seu espaço no palco. Algumas casas exigem que as bandas vendam um numero X de ingressos, caso contrario ela não tocará no show. Então nesse ponto já não cabe apenas aos indivíduos da cena, mas também as bandas, em não apoiarem esse tipo de acordo, com o objetivo de que as condições das casas mudem.

Então, já que muitas das bandas de nomes, mais velhas e mais novas de estrada e ate as mais novas tenham encerrado seus trabalhos, talvez seja hora do publico fazer sua parte, começar a freqüentar os shows para dar apoio a essas bandas, por menor que sejam os shows e por menos que as bandas tenha uma fama dentro da cena, caso contrario esse índice lamentável de bandas com um propósito sincero a maneira que tem que ser a cena punk e hardcore acabando, tende a aumentar e toda aquela superficialidade musical fabricada para vender que a mídia procura e que não agrada a quem faz realmente parte da cena e que tem crescido muito por ai e muitas vezes usando o nome do Hardcore para vender, tende a aumentar.

♪ Novo CD do Green Day. ♪

Por: Vinicius Aliprandino

O Green Day lançou seu mais novo álbum, 21st Century Breakdown.
O álbum possui 18 faixas, sendo essas faixas divididas em atos igual foi feito
em seu antecessor, American Idiot. O cd segue a mesma linha do American Idiot quanto a sonora e tematicamente. è um álbum que sem duvida ira agradar muito mais aos fãs da safra American Idiot. Algumas musicas chegam ate a lembrar um pouco um Green Day mais antigo, mas nada que possa ser igualado. O álbum no geral é um bom álbum mas é uma pena a banda não ter feito um outro tipo de trabalho, como algo que talvez conseguisse lembrar aos álbuns antigos como Kerplunk, Insomaniac e Nimrod com a simplicidade dessa fase mais antiga da banda.

Por: Marcella

Antes de citar o novo álbum e a promessa de turnê, feita pela cantora Lita Ford, os brasileiros devem conhecer um pouco de sua trajetória, uma vez que ela nasceu no Brasil. Sim, a ex-noiva de Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath, é brasileira. “O nome dela é Carmelita e seu pai era amigo e sócio do pai de Fernando Collor em um jornal de Maceió. Até hoje ela diz que nasceu em Londres, pois nos anos 70 não conseguiria nada dizendo que era brasileira.”, disse uma fã de Maceió no site Whiplash.


Lita começou sua carreira aos 16 anos, em 1975, na banda The Runnaways, que tinha também Joan Jett como guitarrista. Após a separação da banda, em 1979, iniciou carreira-solo, mas somente em 1985 foi indicada co Grammy como “melhor performance feminina de rock” com a música “Gotta Let Go”, e chamou a atenção até mesmo de Sharon Osbourne, que foi sua empresária e fez de Lita uma rock star em 1988, ao sugerir uma parceria entre ela e Ozzy.

Sharon rendeu bons frutos à Ford, que gravou com Ozzy a balada “If I Close My Eyes Forever”, e divulgou ao mundo a música Kiss Me Deadly, um de seus maiores hits.

Durante alguns anos, manteve-se fazendo poucos shows, mas, recentemente, Lita disse numa entrevista que pretende lançar seu novo álbum em junho deste ano, além de fazer pelo menos 75 shows em sua nova turnê.

Dotada de beleza e talento, Lita parece não se importar com a idade (quase 51 anos) e nem se interessa pelas Runnaways. Foi bem direta, dizendo “Uh, não...” quando indagada pelo retorno da banda que a lançou no Rock’n’Roll.

Hoje (23/05) no Rio de Janeiro e amanha (24/05) em São Paulo  será realizado show com a banda  JONAS BROTHERS, a viagem faz parte da turnê para divulgação do filme “Jonas Brothers 3D”, que registra os shows do grupo durante a “Burning up tour”. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para o dia 9 de maio.

A empresa espera aproveitar o período de férias escolares para reunir o maior número de fãs possível. A assessoria de imprensa também divulgou que a E+ deve realizar uma promoção para selecionar os fãs que assistirão ao show. A banda já está no Brasil e enquanto explorava a cidade do rio de janeiro foi seguida por cerca de mil fans

Jonas Brothers banda formada pelos irmãos Kevin, Joe e Nick, é a banda pop teen sensação do momento. Aqui no Brasil o grupo americano está sendo “intimado” a virem fazer Shows no Brasil.

 Nike fez uma homenagem em sua página no twitter ao país postou uma foto usando um uniforme da seleção brasileira e ainda brincou que são boas cores. E ainda citou o presidente.(www.twitter.com)


Por Jaziel Theodolino.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

11 anos sem Sinatra ::



Por: Marcella

Frank Sinatra, o cantor conhecido como “The Voice” e “Blue Eyes”, faleceu em 14 de maio de 1998, deixando músicas como “My Way”, “Strangers in the Night” e “That’s Life”, de ataque cardíaco, aos 83 anos.

Martin Scorcese, diretor consagrado de cinema, planeja, ao lado de Nancy Sinatra, Frank Jr e Tina, os três filhos de ‘Frankie’, planeja produzir um filme sobre sua vida, inclusive, sobre seu possível envolvimento com a máfia italiana, seus relacionamentos com atrizes como Ava Gardner (sua segunda esposa), Lauren Bacall, Mia Farrow, Marilyn Monroe, e, obviamente, Nancy Barbato (primeira esposa) e Bárbara Marx (com quem dividiu o resto de seus dias).

Deixou mais de 1000 gravações musicais, várias indicações ao Grammy (vencendo esse prêmio ‘apenas’ 23 vezes), Oscar de melhor ator e 58 filmes, além de duas estrelas na calçada da fama de Hollywood.


Sinatra forever!


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Avril Lavigne



Avril Lavigne  (Belleville, Ontário, 27 de setembro de 1984) é uma cantora e compositora de rock, pop rock e pop punk do Canadá. Seus três álbuns, "Let Go" (2002), "Under My Skin" (2004) e "The Best Damn Thing" (2007) venderam mais de 30 milhões de cópias no Mundo todo, sendo que desses 625 mil só no Brasil segundo a ABPD e seus DVDs My World, Live at Budokan, venderam cerca de 2,750 milhões de cópias em todo o mundo.

História

Anos 1984 - 2001


Filha de John e Judy Lavigne, Avril Ramona Lavigne nasceu em uma família católica de classe média, em Belleville, Canadá. Poucos meses depois, mudou-se para Napanee,no mesmo país,onde a sua pré história começou. Cantava canções Gospel e música country desde os 2 anos de idade. Inicialmente, Avril cantava em corais na Igreja da cidade, mas logo começou a cantar em feiras e exposições de gado. Avril aprendeu a tocar sozinha a guitarra de 6 cordas de seu pai, quando ela tinha apenas 12 anos de idade. Sua mãe,Judy Lavigne deu-lhe o apelido de Little Song Bird ("Pequeno Passarinho Cantor").

Seu primeiro empresário, Cliff Fabri, notou um "algo a mais" em Avril quando ela tinha quatorze anos de iade, e estava cantando numa livraria.Pouco tempo depois Avril teve seu momento de fama ganhando um concurso para cantar no palco com Shania Twain,famosa cantora de música country.Em uma promoção de rádio local,em frente a um público de aproximadamente 20.000 pessoas.Foi nesse dia que a garota decidiu o que faria da vida.Depois disso chegou a fazer uma participação no CD country/gospel "Quinte Spirit", de Stephen Medd.

Aos quinze, seus pais concordaram em mandá-la para Nova Iorque, para tentar a carreira de cantora, mas em sua primeira visita á cidade, um homem pensou que Avril era uma prostituta andando pelas ruas.Por isso ela carrega um canivete na carteira desde aquele incidente ocoriido. Avril tinha descoberto sua paixão pelo rock, Lá, gravou sua primeira fita demo, que chamou a atenção de Antonio "L.A." Reid, o qual gostou da atitude da garota.Então mudou-se de cidade para Los Angeles, onde começou a trabalhar com Clif Magness e o grupo de compositores conhecidos atualmente como The Matrix o contrato foi fechado em dezembro de 2001 e, a partir daí, começaram os preparativos para seu primeiro álbum: o elogiado Let Go, que atingiu o sucesso mundial com o vídeo Complicated.

Em 2004, após se afastar dos palcos por dois anos, Avril lança o disco Under My Skin, que revela uma cantora mais madura, mais dark e com um estilo muito mais de rock.
Após a maior turnê da sua carreira, a Bonez Tour, terminada em São Paulo no dia 25 de setembro de 2005, Avril decide tirar férias e casa-se com Deryck Whibley, o vocalista do Sum 41. Nesse período, ela muda radicalmente de estilo, posa para revistas de moda vestindo Chanel e Gucci. Isso a torna muito criticada pelos antigos fãs, mas atrai um público adolescente muito maior.

Em 2007, mais precisamente no dia 17 de abril, lança The Best Damn Thing, com um estilo um pouco mais pop e mostrando uma Avril mais feminina. O disco foi um grande sucesso, após três anos sem um trabalho inédito nas lojas, e vendeu cerca de 800 mil cópias na primeira semana de lançamento. Em 2008, Avril lança um de seus maiores projetos - "Abbey Dawn" - sua própria grife de moda, que inclui saias, blusas incrementadas, acessórios e outros artigos. Com uma bela campanha com a música "Love Revolution", a grife vem recebendo elogios e críticas por parte da mídia.

Anos 2002-2007

Let Go


Esse foi o primeiro disco de Avril depois de todas as músicas compostas o CD estava pronto para ser lançado com o nome de "Anything But Ordinary", mas antes mesmo do disco chegar as lojas o mesmo foi trocado para "Let Go", como conhecido atualmente. Seu primeiro single foi "Complicated" e surpreendeu a todos com tamanho sucesso, mantendo-se durante 5 semanas em 1º lugar nas vendas britânicas. Com isso avril entra para o livro do Guinness World Records em 2005 por ser a mais jovem cantora a chegar nas paradas britanicas. No Brasil esse single fez muito sucesso alcaçando as músicas mais tocadas e na MTV brasileira com a música mais tocada no verão de 2002.

Seu segundo single chegou em outubro, "Sk8ter Boi". Junto com ele vinha o título de Sk8ter-girl além de vários prêmios como "Artista Revelação" no VMA, aonde se apresentou com "Complicated". - 8 milhões, esse foi o número de cópias que "Let Go" vendeu antes mesmo de 2003 ganhando 4 discos de platina,sendo certificado seis vezes platina nos Estados Unidos. Foi o álbum de uma cantora mais vendido de 2002 e o álbum de estréia mais vendido de 2002.

Chegando então o novo ano, Avril foi indicada a vários prêmios importantes: Indicação ao Grammy com "Artista Vocal Feminino", "Melhor Artista Revelação", "Música do Ano", "Melhor Performance Vocal Rock Feminino" e "Melhor Álbum Vocal pop". Mesmo com tantas indicações e com o início de sua turnê "Try To Shut Me Up Tour" (em português: "Tente calar minha boca") Avril não levou nenhum prêmio do festival. Mas Avril ganha no Grammy canadense o Juno Awards com 4 premiações com o melhor single Complicated, melhor álbum Let Go, melhor álbum pop e Artista-Revelação.

"I'm With You" e "Losing Grip" seus últimos singles foram lançados com o espaço entre eles de 1 mês, ambas músicas preferidas da Avril neste álbum. Avril chega com a regravação de "Knockin' on Heaven's Door", de Bob Dylan para o CD "Peaces Songs" para ajudar crianças vítimas da guerra como mostra o próprio video da música feito pela Avril. Indicações e mais indicações para Avril a fazem levar 4 dos 5 prêmios dos quais disputou no Juno Awards e ainda pouco tempo depois gravar "Fuel" em homenagem a banda Metallica para "MTV Icon". Junto com a filha de Ozzy Osbourne, Kelly, Avril apresentou o MTV Video Music Awards de 2003.
Under My Skin
Avril na Turnê Bonez Tour


Lavigne cresceu. Os dois anos que sucederam o lançamento de "Let Go" viram florescer uma artista mais madura e consciente de seu trabalho. "Under My Skin", lançado 25 de maio de 2004, Avril preferiu não usar palavrões em suas músicas. Antes do início de 2004 Lavigne lança em novembro seu primeiro DVD. No início do ano seguinte o primeiro single do novo álbum vaza na internet o chamado "Don't Tell Me". Antes do mesmo acontecimento Lavigne faz uma mini turnê por shoppings acompanhada de Evan, para divulgar o mesmo. Jesse anuncia que sairá da banda para dar lugar a Craig Wood ex-participante da banda GOB. Destacam-se no canções com melodias marcantes ("Freak Out") e climáticas ("Forgotten", "Nobody's Home"), que revelam um lado mais sombrio de Avril Lavigne. O álbum tem a produção de Butch Walker (do grupo Marvelous 3), Raine Maida (do Our Lady Peace) e Don Gilmore (Linkin Park, Pearl Jam). Avril assinou uma canção com o ex-guitarrista do Evanescence, Ben Moody.O novo álbum da canadense já estourava em todo mundo.Em apenas uma semana já era disco de platina no Japão e a parada britânica chegando em 1° lugar de vendas, Billboard, registrava a vendagem de 3 milhões de cópias ocupando a primeira posição. Mal voltara a mídia e a rockstars já era vítimas de boatos sobre sua vida pessoal e amorosa, que envolvia o vocalista da banda Sum 41, Deryck Whibley. Após "Don't Tell Me" chega as lojas o segundo e o terceiro single do álbum "Don't tell me", "My happy ending" e "Nobody's Home" respectivamente. O CD "Under My Skin", após 2 semanas consecutivas na primeira posição dos mais vendidos no Hot 100 Brasil,alcança 190 mil cópias no Brasil, recebendo a certificação de platina, segundo o site ABPD. Vendeu cerca de 10,5 milhões de cópias em todo o Mundo e foi certificado três vezes platina pela RIAA. "Fall to pieces" e "He Wasn't" são os últimos singles lançados e após tantas especulações vem a confirmação de que a faixa 10 do álbum de Avril Lavigne não teria clipe. Mais um ano fechado com chave de ouro por Avril que durante o mesmo ganhou dentre tantos o premio "Melhor Artista Canadense", no Much Music Awards 2004. A faixa que fecha o álbum, "Slipped Away", foi composta por Avril em homenagem à seu avô que tinha falecido durante seu show em Dublin com sua turnê Try To Shut Me Up Tour no ano de 2003. Após o lançamento desse álbum, Avril partiu em uma mega turnê mundial, denominada The Bonez Tour. A turnê, que obteve grande sucesso, foi encerrada em terras brasileiras.

The Best Damn Thing

Em 2007, mais precisamente no dia 17 de abril, lança The Best Damn Thing, com um estilo um pouco mais pop e mostrando uma Avril mais feminina. O disco foi um grande sucesso, após três anos sem um trabalho inédito nas lojas, e vendeu cerca de 800 mil cópias na primeira semana de lançamento. Em 2008, Avril lança um de seus maiores projetos "Abbey Dawn" sua própria grife de moda: saias, blusas incrementadas, acessórios e outros artigos. Com uma bela campanha com a música "Love Revolution", a grife vem recebendo elogios e críticas por parte da mídia. The Best Damn Thing é o terceiro álbum de Avril, lançado em 17 de Abril de 2007. Conta com a presença de Dr. Luke (que já trabalhou com artistas como Kelly Clarkson, Pink, Lady Sovereign e Daughtry), seu marido Deryck Whible
y (da banda Sum 41), Rob Cavallo (já trabalhou com Green Day, Goo Goo Dolls, My Chemical Romance e Jewel) e Butch Walker. Travis Barker (um dos ídolos de Avril, ex-Blink 182, atual +44) também gravou a bateria de algumas músicas do álbum (além da B-side Alone). A proposta de Avril para seu terceiro álbum de estúdio foi de um disco alegre, auto confiante, agitado e diferente de tudo que ela havia feito até o momento, já que estava se sentindo completamente feliz e apaixonada com a vida de casada. Com este cd, é a primeira vez que Avril trabalha com instrumentais oficiais, usadas para os episódios de seu mangá "Make Me 5 Wishes". Abandonou o estilo "dark" e apostou num criticado visual que varia entre o velho glam-rock com o atual pop punk. Tendo como singles (canções de trabalho) até agora: Girlfriend, Girlfriend Remix (com participação da rapper Lil' Mama), When You're Gone, Hot e The Best Damn Thing. Vendeu cerca de 5,5 milhões de cópias no mundo, sendo o quarto álbum mais vendido de 2007 e o mais vendido da em 2007. Só sua canção Girlfriend foi a mais que recebeu vendas de música digital no mundo com 7,5 milhões de downloads em 2007. No Brasil recebeu a certificação de platina repetindo o seu sucesso anterior o Under My Skin com 125 mil cópias vendidas em 2008. Recentemente, o vídeo para o single Girlfriend, atingiu 100 milhões de visualizações no YouTube, tornando-se o vídeo mais visto de todos os tempos no site. Avril passa a ser destaque nas MTV's do mundo e o seu terceiro álbum confirma o sucesso, aparecendo em 10º lugar na lista dos "10 melhores álbuns de 2007" da revista "The Magazine". Avril foi a grande ganhadora no EMA 2007(Europe Music Awards), única concorrente a vencer em mais de uma categoria, levou os prêmios de música mais viciante e melhor artista solo. Até hoje, o álbum da cantora já vendeu mais de 5,5 milhões de cópias no mundo.

Outros trabalhos

Covers


Avril Lavigne fez um cover da música "Fuel" da banda de heavy metal Metallica durante o MTV Icon 2003.

Avril gravou um hit de John Lennon a música "Imagine" do álbum Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur. Avril fez um cover do hit "Iris", da banda Goo Goo Dolls.

Fez um dueto de uma música com John Rzeznik no Fashion Rocks Concert em 2004, com produção de Eric Book. Realizou uma performance ao vivo de "It Is Time for a Love Revolution", do cantor Lenny Kravitz.

Outra aparições

Avril apareçeu nos vídeos "Hundred Million", da banda de pop-punk Treble Charger, e "Bethamphetamine (Pretty, Pretty)", do cantor de hard rock Butch Walker. Também lançou um mangá chamado Avril Lavigne's Make 5 Wishes, do qual é protagonista e também a responsável pelo roteiro.


Por Jaziel Theodolino.

Christina Maria Aguilera.


Foram muitas as cantoras surgidas no fim dos anos 90, especialmente as bonitinhas-sensuais-dançarinas-adolescentes, mas apenas Christina Aguilera ameaçou o reinado de Britney Spears. Nascida Christina Maria Aguilera no dia 18 de dezembro de 1980 na Staten Island de Nova York, ela mistura raízes irlandesas e equatorianas. Depois de morar em várias cidades (devido à carreira militar do pai), ela estabeleceu-se na Filadélfia, onde começou a atuar como atriz e cantora mirim, com razoável sucesso, até passar a integrar o elenco do "Clube do Mickey" (ao lado dos também futuros astros Britney Spears e Justin Timberlake).
Depois de duas temporadas, Christina passou um tempo no Japão, onde gravou um single, "All I Wanna Do" (nada a ver com o sucesso de Sheryl Crow). Na volta aos EUA, mais uma gravação, "Reflection", para a trilha sonora do desenho Mulan, da Disney. A performance lhe garantiu um contrato com a gravadora RCA, que lançou seu disco de estréia em 1999, puxado pelo sucesso "Genie in the bottle".

Catapultado para o alto das paradas, o disco chegou a 8 milhões de cópias vendidas, com outro megassucesso, "What A Girl Wants", e shows na Casa Branca e no intervalo do Super Bowl (a badalada final do campeonato de futebol americano).

Alternando os mercados (e de ouro na platéia latina), Christina, aproveitou suas raízes sul-americanas, lançando "Mi Reflejo", em espanhol, em setembro de 2000 (ela não falava o idioma, o que a fez aprender as letras foneticamente).

De volta aos EUA, ela lançou um disco de Natal, My kind of Christmas, e obteve muito sucesso com ambos. Em 2001, no auge (que ainda não acabou), ela participou da regravação de "Lady Marmalade", do filme "Moulin Rouge", ao lado de P!nk, Mya e Lil' Kim, mantendo-se sob os holofotes. Uma coleção de antigas gravações, de quando ela tinha 14 ou 15 anos, foi lançada com o nome de Just be free. Christina protestou, mas não conseguiu barrar o lançamento.

Estava na hora de um disco arriscado, e ele veio com Stripped, de 2002. Deixando toda a carne possível à mostra, Christina sepultou de vez a menininha de outras eras e continuou em alta nas paradas.

Em 2006, o ícone pop homenageia a música que a inspirou através de seu terceiro álbum de estúdio, Back To Basics, com lançamento previsto para 15 de agosto pela RCA Records. O primeiro single, o sexy e estiloso "Ain't No Other Man", foi produzido por DJ Premier e Charles Roane.

Por Jaziel Theodolino.

Lady Gaga


A escritora de 22 anos Lady Gaga tem suas raízes musicais plantadas na família. Aprendeu a tocar piano por ouvido com apenas 4 anos, Lady Gaga escreveu a primeira balada de piano com 13 anos e começou a tocar em clubes com 14 anos.

Com 17 anos, ela se tornou uma dos 20 estudantes no mundo a conseguir admissão adiantada para a Tisch School of the Arts em New York. Com um contrato de gravadora garantido no aniversário de 20 anos, e escrevendo músicas para outros artistas (incluindo as Pussycat Dolls) antes do próprio álbum dela ser lançado, a carreira da Lady Gaga já estava detonando.

O álbum mais recente da Lady Gaga chamado “The Fame” é descrito como “duas partes de dance-pop, uma parte de electro-pop e uma parte com rock e uma pegada de disco e ‘burlesque’.”

Ela lançou o álbum de estreia “Just Dance” em abril de 2008. Lady Gaga participou da Miss Universo 2008 no Vietnam, cantando a o single de estréia, “Just Dance”. Em 31 de julho de 2008 ela tocou “Just Dance” no programa So You Think You Can Dance da FOX. Em 19 de agosto de 2008 o álbum foi lançado no Canadá e será lançado nos EUA em Outubro de 2008.

Em primeiro de setembro de 2008, a faixa “Paparazzi” apareceu na o season premiere da segunda temporada de Gossip Girl, “Summer, Kind of Wonderful”.

Por Jaziel Theodolino.

segunda-feira, 11 de maio de 2009



Amy Winehouse voltou aos palcos nesta sexta-feira, 8, em Santa Lucia, ilha do Caribe onde passa temporada. Porém, segundo o jornal inglês Daily Mail, a apresentação de Amy foi desastrosa, a cantora chegou a ser vaiada e não terminou a apresentação. Ela chegou a mostrar a calcinha mais de uma vez e ainda levou um belo tombo no palco. Ainda segundo a publicação, Amy não conseguia cantar as letras corretamente e teria xingado o público que começou a reclamar. O representante da cantora inglesa disse que ela deixou o palco do festival de Jazz local devido a forte chuva que começou a cair durante o show.

Por Jaziel Theodolino

Novo CD do Anti-Flag – The People or The Gun


Por: Vinicius Aliprandino

A banda Anti-Flag lançou seu mais novo álbum, intitulado The People or The Gun. O álbum vem com 10 faixas e mais uma faixa bônus. Destaque para as musicas You´re Fired, No War Whitouht Warriors e Sodom Gomorrah Washington D.c.(Sheep in shepherds clothing). Em relação ao álbum anterior, The Bright Lights of America, esse novo tem algo que talvez agrade mais seus fãs, mesmo percebendo uma essência do anterior, já que esse não tenha conseguido tal feito. É então um álbum bom, não dos melhores que a banda já fez e que também perde muito pelo fato de ser um cd apenas com cerca de 30 minutos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Susan Boyle ela mostrou que é capaz de fazer a diferença!


Susan Boyle tem 47 anos e foi em uma das eliminatorias do Britain´s got Talent, o American Idol da Inglaterra.  Ela não tem o estereótipo de Kelly Clarkson como se pode ver, e todos apostavam que ela seria mais um daqueles participantes sem talento que se inscrevem e acabam caindo no youtube por conta de sua performance ruim. Mas Susan provou exatamente o contrário; ela tem voz - e que voz! O mais engraçado é ver a cara embascacada do Simon Cowell, um dos três jurados do programa. Ele é o que mais sacaneia os participantes, e dessa vez não tinha nada para criticar na Susan.
Pois hoje Susan está tendo a chance que não deram a ela, e esta provando para todos que sonhos também são realizados. Susan ainda não faz sucesso, mas ja conquistou coração de muitas pessoas pelo mundo inteiro. Ela é prova de que todo mundo tem capacidade de ser alguem na vida, e que o tempo e a idade, não importa, o que importa é que um dia todos seram conhecidos como se merece, e que ela, conseguiu chegar ao inicio, sim ao inicio de uma nova temporada da sua vida. Ter 47 anos para ela, agora não importa mais, o que importa é que ela é capaz, é merecedora. Parabens você como ser humano mostrou sua capacidade, e sua vida!

http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo


Por Jaziel Theodolino!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Entrevista: Banda Baratazul!

ADRIANO AMENDOLA (Drico), Vocalista da banda Baratazul, compartilha com a galera da Jukebox, um pouco dos seus conceitos e pensamentos, e fala um pouco da banda, numa simples entrevista do blog. A banda Baratazul é formada por músicos que buscam unir suas influências musicais com o objetivo de criar um som diferenciado, que agrade ouvintes de diferentes idades, sem o compromisso de adequar-se a qualquer tendência de mercado.






JAZY - Primeiramente gostaria de perguntar, como surgiu a banda, qual foi e a idéia que tiveram como inspiração?

DRICO - Eu não fazia parte da banda ainda nessa época, mas sei que ela surgiu em meados de 2002 e tinha 6 integrantes. A idéia inicial era trabalhar com músicas próprias sob influência da Soul e  Black Music, principalmente Tim Maia e Ed Motta, e fazer um som pop no estilo J. Quest. Mas o tempo foi passando, necessidades foram surgindo e mudamos várias vezes de foco. Foi só no ano passado que voltamos a trabalhar em cima de composições próprias, foi quando a banda adotou o nome Baratazul e novas influências, novas idéias, tudo novo.


JAZY - Olhando a sua carreira, seus altos e baixos, você tem algum arrependimento?

DRICO - Sim. Poderia ter sido menos egoísta algumas vezes, mas agente vai aprendendo, todo vocalista tende a ser um pouco mais egocêntrico que os outros integrantes por estar na frente do palco.


JAZY - Você sendo jovem, o que acha dessa nova geração de ícones musicais comercializados como sexualmente?

DRICO - Eu não acho que seja nenhuma novidade, principalmente aqui no Brasil, e se o teor sexual das músicas se tornou tão explícito, é porque o jovem se identifica e consume esses artistas. É claro que existe uma parcela de culpa das rádios e veículos de comunicação que fazem uma publicidade imensa em cima  levando muita gente à acreditar que eles são legais. Mesmo assim, cabe ao povo consumir algo mais construtivo, mas em se tratando de música é complicado falar que nossa geração tem mal-gosto, porque o gosto é muito relativo. O que é preocupante na atual situação é a falta de conteúdo, porque a música deve ou pelo menos deveria refletir o pensamento de uma geração e não acredito que nossos jovens só pensem em sacanagem. 


JAZY - Observando nosso mundo de hoje, o que você vê mais futuramente?

DRICO - Tudo vai depender do que fizermos agora, em certo ponto, sou otimista: pela necessidade usaremos de forma mais responsável nossos recursos, muitos tabus serão discutidos, teremos mais informação à mão de forma rápida e barata. Tudo isso é óbvio, porém não tenho muita esperança em relação a paz e a justiça. Acho que os donos do mundo ainda estão preocupados demais com os ganhos para pensar moralmente, por isso em  poucos momentos a história foi feita através da paz e da tolerância. Estamos passando por um momento de transição na história e o que virá será resultado da atual crise econômica. É um momento de reflexão, pois nunca tivemos tanta consciência de nossos erros, que isso traga bons frutos. O homem ainda precisa reconhecer que a evolução tecnológica não vai melhorar o mundo se os seus ideais não evoluírem também!

JAZY - Já cometeu algum erro, durante um show?qual?

DRICO - Muitos precisam comentar? (rsrsrsrs!) O público geralmente não percebe. O mais engraçado aconteceu num show em São Joaquim da Barra - SP. O nosso antigo guitarrista (Zema) tropeçou num cabo de energia e levou um tombo, derrubando o baixista César. Seria só mais um tombo se não fosse à reação do público que estava na frente do palco, que começou a se jogar no chão como se o tombo fosse quase uma coreografia, foi um momento único. 

JAZY - Vocês já ganharam quantos festivais?

DRICO - Começamos participar de festivais há alguns meses, mesmo assim já levamos o 3º lugar em Passos - MG, e o 4º lugar no Fun Music, que tinha 498 bandas inscritas. Ainda estamos nos preparando para os festivais deste ano, porque a maior parte acontece no 2º semestre.

JAZY
- Com quem a banda já tocou ou gostara de cantar?

DRICO - Já abrimos o show dos Titãs, Nx Zero e da Simone. Eu particularmente gostaria de tocar com muita gente, apesar da maioria já ter morrido a muito tempo de overdose ou em circunstâncias suspeitas.

JAZY - Você escreve musicas? O que mais te inspira?

DRICO - Sim. Uso a música como uma forma de desabafo, de falar aquilo que penso seja para divertir ou para ajudar as pessoas ou para falar de sentimentos. Ouvir artistas como os novos baianos e a Legião Urbana aqui no Brasil ou os Beatles, Rolling Stones e toda galera de Woodstock me inspira muito, porque foram artistas que sonharam e acreditaram na música como ferramenta de formação cultural e não apenas como mais uma mercadoria nesse mundo já tão consumista. A música é uma arte e a arte tem que falar, tem que cutucar na ferida.

JAZY - Fale um pouco dos seus amigos de trabalho (integrantes da banda)?

DRICO - Leandro (Leka): divide os vocais comigo e foi com ele que aprendi muito em relação ao trabalho profissional do músico e sobre a imposição da voz. Também temos uma parceria em relação às músicas e busco ter sempre a opinião dele nas melodias e letras, porque nossas idéias sempre acabam se completando.
César: é meu primo e baixista da banda, por ser publicitário é sempre ele quem organiza nossos materiais para divulgação e quem acaba definindo muito de como a banda deve se apresentar.
Fernando: é baterista formado em música pela USC. É o único com formação específica na área, o que soma muito pra gente. Uma coisa que é fundamental é que ele sabe a hora certa de "soltar o braço", a maioria dos bateristas peca nisso.
Eduardo: é nosso guitarrista e mais  jovem integrante, ele sempre ajuda agente a ficar ligado no que está rolando de mais novo e também a atrair o público mais jovem.

 

A Jukebox agradece pela sua entrevista,e deseja sucesso sempre, pois a banda de vocês merecem muito mais, pelo esforço, pelo carisma.

abraços!

http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/baratazul/

Por Jaziel Theodolino.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Biografia Natiruts



No ano de 1996 surgiu em Brasília a idéia de se formar uma banda de Reggae.
Alexandre, na época estudante universitário, tinha a música como válvula de escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira. Sem pretensões maiores, visto que já estava encaminhado na profissão de analista de sistemas, compunha canções no estilo que mais se sentia à vontade: o reggae. Numa das cervejadas do time de futebol da UnB conheceu Juninho, com quem passou a fazer um som pelas festinhas em casas e apartamentos da cidade. Essa foi a semente da estória. Mas toda semente precisa brotar para crescer.

Foi então que Alexandre convidou Luis Mauricio e Bruno Dourado, companheiros de time na UnB, para assumirem o baixo e a percussão. Fizeram alguns ensaios com essa formação. Talvez bastasse quatro cabeças se a intenção fosse fazer um reggae tipicamente jamaicano que é e sempre será a referência para qualquer banda de reggae. No entanto a influência da música brasileira era muito forte nas melodias e harmonias das músicas e a vontade de se fazer um 'reggae roots brasileiro' era definitiva.

Por isso fez-se necessária a inclusão de mais elementos musicais na banda. Foi quando Izabella Rocha e Kiko Peres foram convidados a assumirem o backing vocal e guitarra solo.
A partir daí a banda criaria identidade própria.
O próximo passo, natural de qualquer banda do mundo, era gravar uma demo.
A demo foi gravada ainda na época das fitas cassetes. A reprodução era caseira. Nos velhos três em um duplo deck. A aceitação foi impressionante. Quem poderia imaginar que uma banda de reggae revolucionaria a cena local da cidade então conhecida como 'capital do rock'.

Alguns shows aconteceram e vislumbrou-se a possibilidade de se gravar um cd.
Kiko Peres tinha um amigo da cena musical brasiliense que estava radicado no Rio havia algum tempo. Esse amigo estava trabalhando num grande estúdio carioca e talvez conseguisse um esquema de pagamento por partes da tal gravação. Esse amigo era Tom Capone que acabou participando de uma faixa e posteriormente produziria dois discos da banda, o Verbalize e o Quatro que contou com Tonho Gebara na guitarra solo.

A energia positiva da banda agregava cada vez mais pessoas dispostas a ajudar. O estúdio A.R abriu as portas para o reggae do cerrado.
Ao chegar no estúdio um dos técnicos perguntou se poderíamos esperar um pouco pois estaria sendo gravado um último 'take' do último disco de uma banda também de Brasília, já sem a presença física de seu vocalista. Essa banda era a
Legião Urbana.
Enquanto uma banda do cerrado terminava sua gravação, outra começava.
Iniciava-se aí a gravação de um disco que indiscutivelmente marcou a sua geração, NATIVUS.

Daí para frente muita coisa rolou. Gravadora, exposição excessiva em TV, mercenários da música dispostos a ganhar grana em troca do nome Nativus mesmo sem ter nenhuma participação no sucesso do mesmo em todo Brasil, etc.
Isso é nada perto do que realmente faz sentido para a já então NATIRUTS: A aceitação do povo.
A aceitação de uma ideologia que supera modismos e que representa uma geração. Muito além das listas dos mais vendidos das grandes gravadoras.

Visando dar um grande passo em sua carreira a banda repete no seu quinto trabalho o modelo que consagrou o seu primeiro disco. O lançamento independente.
Agora com recurso próprio para montar sua gravadora, gravar o seu disco, montar seu escritório de produção. Confirmando a frase que resume a única bandeira que é levantada pela banda.
LIBERDADE PRA DENTRO DA CABEÇA !



POR JAZIEL..



A Chimarruts foi formada no segundo semestre de 2000 e desde então vêm consolidando sua carreira com hits radiofônicos e shows pelo país. Convicta na criação de músicas próprias, a banda iniciou seu trabalho de forma independente, e pela grande aceitação do públicoemplacou sucessos como Chapéu de Palha e Iemanjá nas FMs do estado, dando início a uma trajetória de rápida ascensão. Em abril de 2002 lançam o CD homônimo com 14 faixas (todas compostas pela banda). Gravado na Téc Áudio (POA) com produção musical de Rodrigo Rheinheimer (Hard Working) e participações de Paulo Dionísio (Produto Nacional) e Daniel Sá (violonista de Renato Borghetti). Em junho de 2002 é assinado o contrato de distribuição do CD com a gravadora Orbeat Music, após uma grande vendagem independente. Com esta nova parceria o álbum chega as principais cidades do RS e SC e está próximo de atingir a marca do Disco de Ouro - com 50 mil cds vendidos.
No palco a Chimarruts tem atingido a média de 120 shows por ano. Em fevereiro de 2003 a banda participou do maior evento musical do sul do país, o Planeta Atlântida, dividindo o palco com Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil, Papas da Língua, Zeca Pagodinho, CPM 22, Lulu Santos, Capital Inicial e Charlie Brown Jr, para um público estimado em 50 mil pessoas. Em novembro de 2003 chegou às lojas o segundo álbum da banda; “Todos Somos Um”, que coloca claramente a visão do grupo em relação ao mundo em que vivemos e como podemos transformá-lo. A primeira música de execução desse novo trabalho foi Deixa Chover tornando-se sucesso nas rádios do RS e SC. A segunda foi Pitanga e agora está sendo trabalhada Som do Gueto. O disco traz canções que falam de natureza, amor, paz e felicidade, características bem marcantes nas letras que fazem o 
reggae da Chimarruts. Entre elas, destacam-se também Terapia Solar, No vai e vem das ondas e Semear o amor, entre outras.



Por Jaziel..!

BIBLIOGRAFIA COMPLETA ! BOB MARLEY!


BOB MARLEY

O ano de 1945 foi um grande ano. Foi em 45 que, depois de nove anos de uma guerra que matou milhões de pessoas em todo o mundo, finalmente a paz voltou a reinar na Terra. Em todos os cantos do planeta as pessoas se abraçaram e puderam comemorar o final do mais triste episódio da história da humanidade. Milhares de filhos voltaram para suas casas, famílias se reencontraram e a construção de um novo tempo começou. Entretanto, em 1945 houve outro grande acontecimento, que só alguns moradores da pequena vila de Nine Mile, interior rural da Freguesia de St. Ann (Santa Ana), no norte da Jamaica , comemoraram. Foi no dia 6 de fevereiro desse ano que nasceu o menino Robert Nesta Marley, filho de Cedella Booker, uma garota negra de apenas dezoito anos, e do Capitão Norval Marley, do Regimento Britânico das Índias Ocidentais, um inglês branco de 50 anos de idade que, devido a pressões de sua família na Inglaterra, apesar de ajudar financeiramente pouco conheceu o filho. Mas para entender melhor a história desse menino é preciso voltar um pouco mais no tempo. Apesar da escravidão ter sido abolida na Jamaica em 1834, aqueles dias de sofrimento ainda estão na memória dos descendentes de africanos e, misturados com os costumes ingleses, fazem parte da cultura da ilha. Já no começo do século passado a herança africana começava a ter expressão política com Marcus Garvey, um pastor jamaicano que fundou a Associação Universal para o Desenvolvimento do Negro. A organização defendia a criação de um país negro, livre da dominação branca, em África, que recebesse de volta todos os descendentes de africanos exilados na América. Foi inclusivé com esse intuito que Garvey chegou a fundar uma companhia de navegação a vapor, a Black Star Line. Mas Marcus Garvey é lembrado na Jamaica também por outro motivo. O pastor, nas suas pregações, costumava repetir uma profecia que logo se espalhou entre a população negra. Ele dizia que em África surgiria um Rei negro, o 225º descendente da linhagem de Menelik, o filho do rei Salomão e da rainha de Sabá, que libertaria a raça negra do domínio branco. Anos depois esse rei apareceu. Em 1930 Ras Tafari Makonnen foi coroado Imperador da Etiópia e passou a se chamar Hailè Selassiè. No mesmo momento, os seguidores de Garvey na Jamaica passaram a acreditar que a profecia tivesse sido cumprida e começaram uma nova religião chamada Rastafari. Anos mais tarde, essa religião seria espalhada pelo mundo através da música de um menino chamado Bob Marley.

Por volta da década de 50, a capital Kingston era a terra dos sonhos dos habitantes das zonas rurais da Jamaica. Apesar da cidade não ter oferecer muito trabalho, multidões dirigiam-se para lá para fatalmente engrossarem a população das favelas que já cresciam no lado oeste. A maior e mais miserável dessas favelas era Trench Town (Cidade do Esgoto), assim chamada por ter sido construída sobre as valas que drenavam os dejetos da parte antiga de Kingston, foi para lá que Dona Cedella se mudou junto com seu filho no final dos anos 50. O menino cresceu nesse ambiente junto com outros meninos de rua e, em especial, seu amigo Neville O’Riley Livingston, mais conhecido como Bunny, com quem começou a tocar latas e guitarras improvisadas em casa. O som que os dois garotos faziam era influênciado pelas emissoras do sul dos Estados Unidos que conseguiam captar nos seus rádios e que tocavam músicas de artistas como Ray Charles, Curtis Mayfield, Brook Benton e Fats Domino, além de grupos como The Drifters que tinham muita popularidade na Jamaica. Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas já tinha a música como grande objectivo de sua vida. A busca desse objectivo ganhou dedicação exclusiva quando uma fagulha da solda com que trabalhava queimou-lhe o olho. O acidente não teve gravidade mas contribuiu para largar o emprego e investir unicamente no aperfeiçoamento da sua música com Bunny. Eles eram ajudados por Joe Higgs, um cantor que apesar de já possuir uma certa fama na ilha ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto para iniciantes. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram outro jovem músico chamado Peter McIntosh. Em 1962 Bob Marley foi escutado por um empresário musical chamado Leslie Kong que, impressionado, o levou a um estúdio para gravar algumas músicas. A primeira delas “Judge Not” logo foi lançada pelo selo Beverley’s. No ano seguinte Bob decidiu que o melhor caminho para alcançar o sucesso era em um grupo, chamando para isso Bunny e Peter para formar os "Wailing Wailers". O novo grupo ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd. Na metade de 1963 Dodd ouviu os Wailing Wailers e resolveu investir no grupo. O ritmo da moda na Jamaica então era o Ska que, com uma batida marcada e dançante, misturava elementos africanos com o rhythm & blues de New Orleans e que tinha Clement “Sir Coxsone” Dodd como um dos seus mais famosos divulgadores. Os Wailing Wailers lançaram o seu primeiro single, “Simmer Down”, atarvés da Downbeat de   Coxsone no fim de 1963 e em janeiro a música já era a mais tocada na Jamaica, permanecendo nessa posição durante dois meses. O grupo então era formado por Bob, Bunny, Peter, Junior Braithwaite e dois backing vocals, Beverly Kelso e Cherry Smith.

Nessa época chegou pelo correio a passagem que Dona Cedella, que tinha casado novamente e mudado para Delaware nos Estados Unidos, conseguiu comprar após muito esforço para juntar dinheiro. Ela desejava dar a Bob uma nova vida na América, mas antes da viagem ele conheceu Rita Anderson e em 10 de fevereiro de 1966 casaram-se. Marley passou apenas oito meses com a mãe antes de retornar à Jamaica, onde começou um período que teve importância especial no resto de sua vida. Bob chegou em Kingstom em outubro de 66, apenas seis meses depois da visita da Sua Majestade Imperial, o Imperador Hailè Selassiè, da Etiópia, que trouxe nova força ao movimento Rastafari na ilha. O envolvimento de Marley com a crença Rastafari  também estava crescendo e, a partir de 67, sua música começou a refletirse nisso. Os hinos dos Rude Boys deram lugar a uma crescente dedicação às canções espirituais e sociais que se tornaram a pedra fundamental do seu real legado. Bob, então, convidou Peter e Bunny para novamente formarem um grupo, dessa vez chamado “The Wailers”. Rita também começava sua carreira como cantora com um grande sucesso chamado “Pied Piper”, um cover de uma canção pop inglesa. A música jamaicana, entretanto, havia mudado. A frenética batida do Ska deu lugar a um ritmo mais lento e sensual chamado Rock Steady. A nova crença Rastafari dos Wailers os colocou em conflito com Coxsone Dodd e, determinados a controlar seu próprio destino, os fez criar um novo selo, o Wail’N’Soul. Mas, apesar de alguns sucessos, os negócios dos Wailers não melhoraram muito e o selo faliu no fim de 1967. O grupo sobreviveu, entretanto, inicialmente como compositores de uma companhia associada ao cantor americano Johnny Nash que, na década seguinte, teria um grande sucesso com “Stir It Up”, de Bob.

Os Wailers então conheceram um homem que revolucionaria o seu trabalho: Lee Perry, cujo gênio produtivo havia transformado as técnicas de gravação em estúdio em arte. A associação Perry / Wailers resultou em algumas das melhores gravações da banda. Músicas como “Soul Rebel”, “Duppy Conqueror”, “400 Years” e “Small Axe” são clássicos e concerteza definiram a futura direcção do reggae. Em 1970, Aston 'Family Man' Barrett e seu irmão Carlton (baixo e bateria, respectivamente) uniram-se aos Wailers. Eles eram a base da banda de estúdio de Perry e haviam participado em várias gravações do grupo. Os irmãos eram conhecidos como a melhor secção rítmica da Jamaica, status que continuariam pela década seguinte. Os Wailers eram então reconhecidos como grande sucesso na Caraíbas, mas internacionalmente continuavam desconhecidos.

No verão de 1971 Bob aceitou o convite de Johnny Nash para acompanhá-lo à Suécia, ocasião em que assinou contrato com a CBS, que era também a editora do americano. Na primavera de 72 todos os Wailers já estavam na Inglaterra, promovendo o single “Reggae on Broadway”, mas sem alcançar bom resultado. Como última tentativa Bob entrou nos estúdios da Island Records, que havia sido a primeira a dar atenção ao crescimento da música jamaicana, e pediu para falar com o seu fundador, Chris Blackwell. Blackwell conhecia a fama dos Wailers e o grupo estava fazendo uma proposta irrecusável. Eles estavam adiantando 4 mil libras para gravar um álbum e para que, pela primeira vez, uma banda de reggae tivesse acesso as mais avançadas técnicas de gravação e fosse tratada como eram as bandas de rock da época. Antes dessa proposta as editoras achavam que um grupo de reggae só vendia em singles ou compilações com várias bandas. O primeiro álbum dos Wailers, "Catch A Fire" quebrou todas as regras: era lindamente embalado e fortemente promovido. Era o começo de um longo caminho à fama e ao reconhecimento internacional. Embora  "Catch A Fire" não tenha sido um hit instantâneo, o álbum teve um grande impacto na imprensa. O ritmo marcante de Marley, aliado às suas letras militantes vinham com total contraste ao que estava sendo feito então. Os Wailers chegaram em Londres em abril de 73, embarcando numa série de apresentações que mostraria sua qualidade como banda de shows ao vivo. Entretanto, após três meses, o grupo voltou à Jamaica e Bunny, descontente com a vida na estrada, recusou-se a tocar na turnê americana. No seu lugar entrou Joe Higgs, o velho professor de canto dos Wailers. A turnê americana incluía, além de algumas casas de show, a participação em alguns shows de Bruce Springsteen e Sly & The Family Stone, a principal banda de música negra americana do momento. Mas depois de quatro shows ficou claro que colocar os Wailers abrindo espetáculos poderia ser pouco aconselhável para as atracções principais. A banda foi então para San Francisco, onde a rádio KSAN transmitiu uma apresentação ao vivo que só foi publicada em 1991, quando a Island lançou o álbum comemorativo "Talkin' Blues". Em 73 o grupo também lançou o seu segundo álbum pela Island, "Burnin", um LP que incluía novas versões de algumas das suas mais velhas músicas, como: “Duppy Conqueror”, “Small Axe” e “Put It On”, junto com faixas como “Get Up, Stand Up” e “I Shot The Sheriff” (que no ano seguinte se tornaria um enorme sucesso mundial na voz de Eric Clapton, alcançando o primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos). Em 74 Marley passou uma grande parte do seu tempo no estúdio trabalhando nas sessões que resultaram em “Natty Dread”, um álbum que incluía músicas como “Talkin’ Blues”, “No Woman No Cry”, “So Jah Seh”, “Revolution”, “Them Belly Full (But We Hungry)” e “Rebel Music (3 o’clock Roadblock)”. No início do próximo ano, entretanto, Bunny e Peter deixariam definitivamente o grupo para embarcar em carreiras solo enquanto a banda começava a ser conhecida por Bob Marley & The Wailers. “Natty Dread” foi lançado em Fevereiro de 75 e logo a banda estava novamente na estrada. A composição harmônica perdida com a saída de Bunny e Peter havia sido substituída pelas I-Threes, um trio feminino composto pela esposa de Bob, Rita, além de Marcia Griffiths e Judy Mowatt. Entre os concertos, os mais importantes foram as duas apresentações no Lyceum Ballroom de Londres que até hoje são lembradas entre as melhores da década. Os shows foram gravados e logo o disco, junto com o single “No Woman, No Cry”, estava nas paradas de sucesso. Em Novembro, quando Marley voltou a Jamaica para tocar num show beneficiente com Stevie Wonder ele já era obviamente a maior estrela da ilha. “Rastaman Vibrations”, o álbum seguinte, lançado em 76, atingiu o topo das paradas americanas e é considerado por muitos a mais clara exposição da música e das crenças de Bob. O LP incluía músicas como “Crazy Baldhead”, “Johnny Was”, “Who The Cap Fit” e, talvez a mais significativa de todas, “War”, cuja letra foi extraída de um discurso do Imperador Hailè Selassiè, nas Nações Unidas.

Com o sucesso internacional cresceu a importância política de Bob Marley na Jamaica, onde a fé Rastafari expressa pela sua música alcançava forte ressonância na juventude dos ghetos. Como forma de agradecimento ao povo da ilha, Bob decidiu dar um concerto aberto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. A idéia era enfatizar a necessidade de paz nas ruas da cidade, onde as brigas de gangues estavam a causar confusão e mortes. Logo depois do anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Isso deu nova força à guerra no gheto e, na tarde do concerto atiradores invadiram a casa de Bob e alvejaram-no. Na confusão os atiradores apenas feriram Marley, que foi levado a salvo às montanhas na cercania da cidade. Entretanto ele resolveu fazer o show de qualquer maneira e subiu ao palco para uma rápida apresentação em desafio aos seus agressores. Foi a última apresentação de Bob na Jamaica por oito meses. Logo após o show ele deixou o país para viver em Londres, onde gravou o seu próximo álbum, “Exodus”.

Lançado no verão daquele ano, “Exodus” consolidou o status internacional da banda, ficando nas paradas da Inglaterra por 56 semanas seguidas e tendo seus três singles - “Waiting In Vain”, “Exodus” e “Jammin’” - com grandes vendagens. Em 78 a banda capitalizou novo sucesso com “Kaya”, que alcançou o quarto lugar na Inglaterra logo na semana seguinte do lançamento. O álbum mostrava uma nova vertente de Marley, com uma colecção de canções de amor e, claro, homenagens ao poder da "Ganja". Do álbum foram extraídos dois singles: “Satisfy My Soul” e “Is This Love”. Ainda em 78 aconteceriam mais três eventos com extraordinária importância para Marley. Em Abril voltou à Jamaica para o “One Love Peace Concert”, quando fez com que o Primeiro-Ministro Michael Manley e o líder da oposição Edward Seaga dessem as mãos em palco, foi então convidado para ir à sede das Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz. E, no fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez, indo inicialmente ao Kenya e depois à Etiópia, o lar espiritual Rastafari. A banda havia recém terminado uma turnê pela Europa e América que rendeu o segundo álbum ao vivo: “Babylon By Bus”. “Survival”, o nono álbum de Bob Marley pela Island foi lançado no verão de 1979. Ele incluía “Zimbabwe”, um hino para a Rodésia, que logo seria libertada, junto com “So Much Trouble In The World”, “Ambush In The Night” e “Africa Unite”. Como indica a capa, que contém as bandeiras das nações independentes, “Survival” foi um álbum em homenagem à solidariedade Pan-Africana. Em abril de 1980, o grupo foi convidado oficialmente pelo governo do recém libertado Zimbabwe para tocar na cerimônia de independência da nova nação. Essa foi a maior honra oferecida à banda e demonstrou claramente a sua importância no Terceiro Mundo. O próximo disco da banda, “Uprising”, foi lançado em maio de 80 e teve sucesso imediato com “Could You Be Loved”. O álbum também trazia “Coming In From The Cold”, “Work” e a extraordinária faixa de encerramento, “Redemption Song”. Os Wailers então embarcaram na sua maior turnê européia, quebrando recordes de público pelo continente. A agenda incluía um show para 100 mil pessoas em Milão, o maior da história da banda. Bob Marley & The Wailers eram a maior banda na estrada naquele ano e “Uprising” estava em todas as paradas da Europa. Era um período de máximo optimismo e estavam a ser feitos planos para uma turnê na América na companhia de Stevie Wonder no final do ano.

No fim da turnê européia Marley e a banda foram para os Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas logo após caiu sériamente doente. Três anos antes, em Londres, tinha ferido o dedo do pé a jogar futebol. O ferimento  tornou-se canceroso e, apesar de ter sido tratado em Miami, continuou a progredir. Em 1980, o câncer, na sua forma mais virulenta, começou a espalhar-se pelo corpo de Bob. Ele controlou a doença por oito meses, fazendo tratamento na clínica do Dr. Joseph Issels, na Bavária. O tratamento de Issels era controverso por usar apenas remédios naturais e não tóxicos e, por algum tempo, pareceu estabilizar a condição de Bob. Entretanto, repentinamente a luta começou a ficar mais difícil. No começo de maio ele deixou a Alemanha para voltar à Jamaica, mas não completou a viagem.

Bob Marley morreu num hospital de Miami na segunda-feira, 11 de maio de 1981. No mês anterior, Marley havia sido agraciado com a Ordem do Mérito da Jamaica, a terceira maior honra da nação, em reconhecimento à sua inestimável contribuição à cultura do país. Na quinta-feira, 21 de Maio de 1981, o Honorável Robert Nesta Marley O. M. recebeu um funeral oficial do povo da Jamaica. Após o funeral - assistido tanto pelo Primeiro-Ministro como pelo líder da oposição - o corpo de Marley foi levado à sua terra natal, Nine Mile, no norte da ilha, onde agora descansa em um mausoléu. Bob Marley morreu aos 36 anos, mas a sua lenda permanece viva até hoje.

Créditos á Reggae Enciclopédia.

Paulo Matos 99

PS: A Island Records / Universal irá relançar nos próximos dois anos, os dezoito álbuns de Bob Marley & The Wailers. A particularidade reside no facto de todos os discos reeditados surgirem em duplo compacto, com as versões remasterizadas das master tapes originais gravadas pelo grupo.

Em Abril foi editado o primeiro registo, chama-se "Catch A Fire Deluxe Edition", e pode desde já ouvir esta essêncial edição.

Clique para ouvir....

   1973 / 2001

Em Maio foi editado "One Love The Very Best Of Bob Marley", um projecto que inclui um inédito de 1977, "I Know A Place" :

Inclui o inédito - "I Know A Place" produção de Lee Perry.

Em Setembro foi (re) editado o majestoso álbum Exodus :

Deluxe Edition

Originalmente lançado no dia 3 de Junho de 1977 através da Island Records, Exodus, vinte e quatro anos depois é reeditado num duplo compacto denominado "Exodus Deluxe Edition". No alinhamento do LP original surgiam apenas 10 canções : 1. natural mystic, 2. so much things to say, 3. guiltiness, 4. the heathen, 5. exodus, 6. jamming, 7. waiting in vain, 8. turn your lights down low, 9. three little birds, 10. one love / people get ready. Neste espantoso relançamento, surge no disco um, a inclusão de mais cinco bónus tracks : 11. roots (B side of Waiting In Vain Single), 12. waiting in vain (previously unreleased version), 13. jamming (long version A Side of 12' single), 14. jamming version (previously unreleased), 15. exodus version (B side of exodus single). No disco dois, na minha opinião a grande, e única razão para adquirir este projecto, surge pela primeira vez, cinco excertos do concerto "Live At The Raibow Theatre, London, June 4, 1977",  1. the heathen (previously unreleased), 2. crazy baldhead / running away (previously unreleased), 3. war / no more trouble (previously unreleased), 4. jamming (previously unreleased), 5. exodus (previously unreleased). E ainda as sessões com Lee Perry entre Julho / Agosto de 1977 em Londres: 6. punky reggae party (A side of jamaican 12' single), 7. punky reggae party dub (B side of jamaican 12' single), 8. keep on moving (previously unreleased original mix), 9. keep on moving dub (previously unreleased original mix), 10. exodus avertisement.



POR JAZIEL THEODOLINO!