Fonte: Marcella
O último domingo, 5 de abril, foi a marca de 15 anos da morte de Kurt Cobain. O cantor, guitarrista, compositor e líder do Nirvana, que havia se tornado ícone do rock dos anos 90 desde o sucesso mundial do disco "Nevermind", em 1991, se imortalizou nos bastiões do rock e da cultura popular depois de suicidar-se com um tiro em sua casa, em Seattle.
Foi a partir daí que Cobain coroou o legado de sua banda, que, com "Nevermind", apagou a linha que dividia o rock alternativo daquele promovido pelo mercado - separação fortificada ao longo dos anos 80, depois da cisão promovida pelo punk no final dos anos 70. Depois que o Nirvana irrompeu limites e barreiras de rótulos, não era mais preciso acompanhar o rock para ouvir "Smells Like Teen Spirit".
Ele havia sido internado na Califórnia, poucos dias antes, em coma depois de uma overdose - uma semana após o último show do Nirvana, em Munique, na Alemanha.
No dia 30 de março, o cantor acordou do trauma e deixou o hospital. Voltou para Seattle no mesmo dia, comprou uma espingarda, foi para sua casa e não se comunicou com ninguém.
Cobain foi encontrado pela polícia em 8 de abril, três dias após sua morte, na estufa localizada no andar acima da garagem. Uma carta de suicídio foi achada no topo de uma montanha de terra.
Antes de ter puxado o gatilho com a sua mão esquerda, Cobain havia ingerido grande quantidade de heroína, mas não o suficiente para matá-lo. Kurt já havia tido uma overdose de heroína em 1993 e outra no dia 4 de março de 1994 em Roma, à base de champanhe e Rohypnol (sedativo usado para casos de insônia).
No episódio italiano, Cobain supostamente estaria tentando se separar de Courtney Love. Ele, que ficou traumatizado na infância por conta do divórcio de seus pais, já havia dito à esposa que "preferia morrer a se separar".
"O fato é que eu não posso enganar vocês, ou qualquer um, simplesmente não é justo para mim nem para vocês. O pior crime que eu posso pensar seria o de enganar as pessoas ao fingir que estou me divertindo 100%", escreveu Cobain. "Sou uma pessoa de humor muito errático e não tenho mais a paixão. Paz, amor, empatia - Kurt Cobain."